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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Desemprego gera mais depressões, dizem médicos


 Dramas pessoais decorrentes da atual crise, como o desemprego, estão a provocar um aumento das doenças psiquiátricas em Portugal, sobretudo da depressão, que "é um fator de risco do suicídio", alertaram hoje especialistas.

Os responsáveis falaram à Lusa a propósito do 2.º congresso da Associação Psiquiátrica Alentejana (APA), que vai decorrer em Serpa entre quinta-feira e sábado para debater temas como a psiquiatria na crise e o suicídio no Alentejo.
"Tem havido, há cerca de um ano e meio/dois anos, um aumento grande de toda a problemática psiquiátrica ligada à crise", disse à agência Lusa o presidente da APA, António José Albuquerque.
Segundo o psiquiatra, a crise, que está a provocar situações graves" como o desemprego, faz-se sentir mais na patologia da depressão, que "é um fator de risco do suicídio".
Por isso, frisou, "a brutal ameaça do suicídio está a atemorizar bastante" os psiquiatras, nomeadamente no Alentejo, "particularmente" afetado pelo problema.
Devido a "dramas pessoais" decorrentes da conjuntura, como a incapacidade de pagar a prestação da casa e estudos dos filhos, "as doenças mentais aumentam brutalmente", sobretudo a depressão, disse à Lusa o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos

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