O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou no fim-de-semana, que o Governo vai, até ao final do primeiro trimestre de 2012, regularizar as dividas consideradas mais prioritárias às misericórdias e devolver os 15 hospitais públicos que pertencem a estas instituições, e que tinham sido nacionalizados, depois do 25 de Abril. No grupo estão hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, como é o caso do Hospital de São Paulo, em Serpa. Em declarações ao Público, Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias, afirmou que se a intenção se concretizar, representará uma grande responsabilidade, porque a actividade das misericórdias, que hoje gerem 18 hospitais, mais do que duplicará. Por isso, Manuel Lemos defende que o processo deve avançar devagar e vai implicar uma análise caso a caso.
O sr. Manuel Lemos defende que o processo deve avançar devagar implicando uma análise caso a caso. Revela de facto uma grande sensatez na forma como pretende gerir o actual quadro de um possível retorno dos hospitais para as Misericórdias.
ResponderEliminarEsperemos que no contexto nacional em que vivemos, mergulhados numa grave crise económica, prevaleça a sensatez à ganância do poder e da imagem daqueles que possam pretender protagonismo e visibilidade pessoal.
Parabéns sr. Manuel Lemos.
Espera-se e deseja-se que a Misericordia de Serpa não caia na ratoeira de aceitar o Hospital, só para ter boa imagem à luz do que se passa neste país...
EliminarA imagem conseguida por uns, acaba por prejudicar as populaçoes em geral.