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terça-feira, 21 de junho de 2011

Musibéria abriu as portas - Acreditamos que este é o caminho"


No dia 18 de Junho, o Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico abriu as portas, com a presença de eleitos e personalidades locais, figuras regionais e nacionais ligadas à cultura, à música e dança, e também a população que quis conhecer o espaço.

No discurso inaugural João Rocha, presidente da Câmara Municipal de Serpa, relembrou que este projecto nasceu na década de 90, tendo duas linhas mestras, a música e a arqueologia, e que culminou agora no Musibéria, “um espaço único que deve servir de exemplo, pela importância que tem para a cidade e para a região”.

O autarca referiu outros projectos ainda em curso no âmbito da música e da salvaguarda da memória colectiva, em articulação com a Confraria do Cante alentejano, como a candidatura de Serpa à rede de Cidades Criativas da UNESCO, a candidatura do cante alentejano a Património Imaterial da Humanidade e a concretização da Casa do Cante, já em construção.

Estas iniciativas reforçarão “a internacionalização do sector cultural e criativo de Serpa”, atraindo novos públicos e criadores/profissionais e “aprofundará o desenvolvimento económico do território, assente no ensino de expressões musicais populares e na economia do conhecimento”.

João Rocha concluiu afirmando que “não se pode pensar o mundo de hoje com a cabeça de ontem, (…) acreditamos que este é o caminho.”

Laurent Filipe, o director do Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico, frisou que se espera para o futuro do Musibéria, que “o mesmo cresça além fronteiras e que seja em breve conhecido nos quatro cantos do mundo”.

Actuaram no palco do auditório o Rancho Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, em representação dos vários grupos corais existentes no concelho, correspondendo a uma aspiração de ser o cante alentejano a abrir o palco do Musibéria. De seguida actuou o Duo Ibéria, formado por Laurent Filipe, no trompete, e pelo pianista espanhol Pedro Sarmiento, e a encerrar as actuações esteve o grupo Mosto, formação que se alicerça na recolha e recriação de modas tradicionais do Alentejo, composto por César Silveira, Paulo Ribeiro e Carlos Arruda.

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