O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos considera que não há condições para as repartições de finanças começarem a encerrar este mês como quer o Governo.
Este mês de Março vai ficar marcado pelo encerramento de 25% das repartições de finanças existentes no País, os restantes 25% fecham até Maio. Recorde-se que o Governo decidiu avançar com a reestruturação de serviços de finanças e isso implica o encerramento de metade das 355 repartições existente neste momento em todo o País.
No caso do distrito de Beja, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos acredita que do 14 serviços existentes só deverão ficar 3, o de Beja, Odemira e depois ou Serpa ou Moura.
Paulo Ralha, dirigente nacional do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, afirma que não acredita que existam condições para os encerramentos começarem já neste mês porque as coisas não podem ser feitas em cima do joelho.
Ainda segundo Paulo Ralha estes encerramentos são muitos preocupantes porque aprofundam o fosso entre o litoral e o interior contribuindo para que existam portugueses de primeira e de segunda. O sindicalista considera que o governo com o encerramento de serviços público está a preparar-se para a extinção de municípios.
Rui Teixeira, responsável em Beja pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, considera que o Governo não vai despedir funcionários das repartições que vão encerrar, por isso,na sua opinião, o mais provável é que alguns sejam colocados fora da região.
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