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01 OUT 13 EXPOSIÇÕES Serpa |
EXPOSIÇÃO “LA MIRADA” |
De Maria Rocha Vargas e Luís Barrão Rocha. 21 de setembro a 12 de outubro de 2013 Horário: de 4ª a sábado das 14h às 20h, de 5ª a sábado das 21h às 23h. Morada: rua dos Fidalgos, 5, Serpa.
Maria Rocha Vargas nasce em Lisboa e vive entre o Estoril, Serpa e o Algarve até aos 17 anos. Em 1976, vive em Espanha e estuda a técnica de Tromp l’oeil, na escola Juan Miró, de regresso a Portugal inscreve-se no IADE onde frequenta o curso de cerâmica. Faz um estágio na fábrica de Monsanto, em pintura de azulejo, e participa numa exposição coletiva no Casino do Estoril onde ganha uma menção honrosa. Em 1989 abre um atelier e pintura em Cascais e desde aí pinta murais em casas particulares, colégios, etc. Participa na Casa Décor 2002/2003, com pintura decorativa. Organiza workshops, e 2012 participa num dos workshops da Casa das Histórias, em Cascais. A expor regularmente, preparar-se agora para entrar no Carré L’artistes e a participar numa exposição na galeria Talents Bridge, no Chiado. Nesta exposição “La Mirada”, Maria Rocha Vargas, seleciona alguns quadros que muito estima, em os animais servem como tema de inspiração e de discussão sobre a existência de alma nos animais não humanos, e neste sobre este tema sem “…nenhum intuito religioso ou filosófico, há apenas uma grande vontade de retratar com um olhar social os animais, sejam estes selvagens ou civilizados.” Luís Barrão Rocha nasce em Coimbra em 1955, e é no Baixo Alentejo, entre Serpa, Aljustrel e Beja que vive até 1975, ano em que regressa a Coimbra, onde conclui o seu curso na Faculdade de Direito, para se estabelecer como advogado, em Serpa e Beja. No entanto, cedo, desde os anos 70, acompanha o seu pai, partilhando com ele, o gosto pela leitura, pela poesia, pela música e a paixão pela pintura, aprendendo com ele a técnica da pintura a óleo. Mas é como autodidacta que explora esta arte, sempre que a inspiração e o seu tempo se alinham. Nesta exposição “La Mirada”, Luís Barrão Rocha vê as suas obras através de “SENSIBILIDADES” (As telas e os pincéis), em que cada tela revela os laços e as memórias, onde os” pincéis ganham vida própria e as cores se conjugam para captar a libertação das horas vagas e o zoom da sensibilidade, sempre acompanhada e dividida com a música e o som do piano…” onde …”O branco das igrejas, os animais e o chamamento da terra, as portas que se abrem, o Alentejo no seu esplendor, o cante alentejano, as sinergias da mente, são, entre outras, as fontes de inspiração onde encontramos o que somos.” Assim nas Sensibilidades ” … o pincel inventa-se e aprende-se em cada tela e as cores experimentam-se como se experimenta a passagem pelos lugares e pelas pessoas que nos foram tocando, que nos comovem, que nos atraem!...” o rasto destas Sensibilidades, concretiza-se assim, através das telas e dos pinceis. Numa frase que o inspira: “Haveria que inventar artes de encher silêncio e de descobrir nele o peso certo do que somos”, in Nuno Camarneiro, Debaixo de Algum Céu. |
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