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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

População de Serpa está “revoltada”



A Comissão de Utentes da Saúde e Outros Serviços Públicos do Concelho de Serpa considera que há “uma falta de respeito” pelas “populações mais carenciadas”. A ideia foi deixada por Palmira Guerreiro no debate promovido, ontem, pela Rádio Pax, sobre o futuro do Hospital de Serpa. 

Face ao descontentamento gerado pelo anúncio de encerramento do serviço de urgência naquela unidade, entre as 24 horas e as 8 horas da manhã, a Rádio Pax convidou o presidente da Câmara de Serpa, o vereador do maior partido da oposição na Câmara de Serpa (PS), a Comissão de Utentes da Saúde e Outros Serviços Públicos do Concelho de Serpa e o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) para um debate sobre este problema. A Unidade Local de Saúde fez saber, quase em cima da hora do debate, que não estaria presente. 

A Comissão de Utentes lamentou a ausência da Administração da ULSBA e classificou de “aberração a falta de respeito que há pela população de Serpa”. Palmira Guerreiro falou em “desânimo e revolta” dos serpenses. 


Tomé Pires, presidente da Câmara de Serpa, não aceita o argumento da Unidade Local de Saúde que justifica o encerramento com o reduzido número de episódios de urgência durante a noite. O autarca considera que o volume de urgências desceu não só em Serpa como em todo o país, devido ao aumento das taxas moderadoras e às dificuldades no transporte de doentes. 
Tomé Pires receia a transferência do Hospital para a gestão da Santa Casa da Misericórdia de Serpa. 


Noel Farinho, vereador do PS na Câmara de Serpa, acredita no “bom senso”. Contudo, em sua opinião, este processo está a ser “mal gerido” com “uma serie de contradições” e um “certo nevoeiro”. O autarca realça que as populações estão “inseguras” e merecem ser esclarecidas. 

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=17469&c=1

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