Os eleitos pelo partido socialista na Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Serpa referem, em comunicado, que a prática política da maioria CDU na Câmara de Serpa é “pouco aberta à transparência, à participação pública cívica e activa e à prestação de contas com clareza”. Os socialistas tomam esta posição uma vez que, segundo a mesma fonte, a apresentação de contas referentes a 2010 foi feita e votada em “reunião não pública”.
O PS refere que o documento “peca por ser espartano e “seco” constituindo mera aglomeração de documentos previstos na lei”. De acordo com os socialistas este documento deve melhorar, “esclarecer e pôr luz sobre as contas da Autarquia e não apenas fornecer documentos eminentemente técnicos para serem vistos pelos contabilistas do Tribunal de Contas”.
O Partido Socialista acusa ainda a Câmara de fazer “opções erradas com despesas supérfluas e má afectação de recursos” no que toca a investimentos no concelho. Os socialistas dão como exemplo as Piscinas de Pias, o Cine-teatro de Pias e a Musibéria.
António Patinho Pereira, do PS Serpa e vereador da autarquia, refere que pretendem “alertar” sobre a situação da Câmara que “já não é sólida como foi há uns mandatos atrás”. O mesmo responsável diz que desde 2007 as dívidas “quase quadruplicaram”.
Contactado pela Rádio Pax João Rocha, presidente da Câmara de Serpa, recusou reagir às acusações.
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