A comissão de utentes de saúde de Serpa promove dia 31 deste mês uma acção de protesto contra o eventual fecho das urgências e defende a instalação do Serviço de Urgência Básica (SUB) no hospital da cidade.
O protesto servirá "essencialmente" para contestar o proposto encerramento das urgências e defender a instalação do "prometido" SUB no Hospital de S. Paulo, em Serpa, disse Palmira Guerreiro, da recém-criada Comissão de Utentes da Saúde e Outros Serviços Públicos do Concelho de Serpa.
Segundo Palmira Guerreiro, os utentes "não aceitam" a proposta de fecho das urgências do hospital de Serpa e, por isso, criaram a comissão, para promover várias iniciativas em defesa do serviço e da unidade de saúde, como o protesto de dia 31.
A comissão para a reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência propôs ao Governo o encerramento de 16 serviços de urgência classificados como tal num despacho de 2008, entre os quais o SUB de Serpa.
Contudo, ainda não foi criado nenhum SUB em Serpa, funcionando apenas um Serviço de Urgência Avançada (SUA) no hospital da cidade.
Por isso, a comissão de utentes "estranha" a proposta de fecho de um serviço que, "na prática, não existe", apesar de estar prometido e ser reivindicado, e "receia" que o SUB acabe por não ser instalado e que o SUA que existe em Serpa feche.
Segundo Palmira Guerreiro, a realização do protesto, cujos local e hora estão por definir, foi decidida na última reunião da comissão de utentes, após a maioria PSD/CDS-PP na Assembleia da República ter chumbado, no passado dia 25 de Junho, três projectos de resolução sobre o Hospital de Serpa.
Os projectos de resolução, um do PCP, um do Partido Ecologista "Os Verdes" e outro do Bloco de Esquerda, eram baseados numa petição em defesa da manutenção e da reposição de serviços e da instalação do SUB no hospital da cidade.
A petição, que reuniu cerca de 4.500 assinaturas, foi promovida pela Câmara, pela Assembleia Municipal e pelas juntas de freguesia do concelho de Serpa.
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