O município de Serpa, em parceria com um conjunto alargado de entidades, volta a promover no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Económico de Serpa, o Ciclo de Criatividade e de Inovação Empresarial. |
A primeira iniciativa, dedicada à “Agricultura Biológica e Economia Regional Sustentável”, realiza-se a 30 e 31 de Maio e tem como objetivo a sensibilização dos agricultores para a produção em modo biológico, bem como da população em geral para hábitos alimentares mais saudáveis.
Com um programa diversificado que inclui o Mercado de Produtores, oficinas práticas, degustações e uma BIOFESTA, salienta-se que, no dia 30, decorre uma visita de trabalho a duas unidades de produção de referência em Agricultura Biológica no concelho de Serpa e, no dia 31, um workshop com a presença de vários especialistas e em que serão abordadas questões relacionadas com conversão para o Modo Biológico, formação, certificação, novos mercados e alimentação biológica, sendo igualmente feita uma apresentação Centro de Competências da Agricultura Biológica e dos Produtos em Modo de Produção Biológico, recentemente criado.
O Ciclo de Criatividade insere-se na estratégia do município de Serpa da competitividade, da sustentabilidade e da coesão económica e social, alicerçada nos recursos locais distintivos e na capacidade de diferenciar de forma significativa as empresas e as atividades do mundo rural, promovendo o desenvolvimento económico do concelho.
http://www.radioplanicie.com/noticias_2015.php?noticia=3956&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
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terça-feira, 16 de maio de 2017
Serpa realiza Ciclo de Criatividade e Inovação Empresarial
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Câmara de Serpa lança empreitada de cerca de 170 mil euros para requalificar escola de Brinches
A Câmara Municipal de Serpa lançou, em Diário da Republica, esta sexta-feira (5 de maio) o concurso público da empreitada de Remodelação dos Edifícios e Área Exterior da Escola Primária e Pré Primária de Brinches.
Este concurso público tem um preço base de 168 604.28€ e visa dotar este espaço escolar de condições adequadas ao ensino e a atividades lúdicas de qualidade e adaptadas ao público-alvo correspondente.
Para além da requalificação, este projeto da Câmara de Serpa perentende ainda adquirir equipamentos informáticos permitirão melhorar as condições de trabalho e aprendizagem da comunidade escolar, designadamente professores e alunos, com claras vantagens destes últimos, pelo contacto com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
O projeto é formado por quatro componentes: 1. Remodelação dos Edifícios e Espaços Exteriores da escola; 2. Otimização de recursos informáticos e eletrónicos do pré-escolar e básico; 3. Plano de Comunicação e 4. Revisão de Preços.
Na totalidade este projeto tem um custo total elegivel de 117 449,89€, tendo ainda um apoio financeiro da União Europeia l FEDER de 99 832,41 €.
http://www.radiocampanario.com/ultimas/regional/camara-de-serpa-lanca-empreitada-de-cerca-de-170-mil-euros-para-requalificar-escola-de-brinches
Serpa: Tomé Pires revela que “na cultura não se gasta dinheiro, investe-se
Por ocasião do Festival Terras sem Sombra, que esteve em Serpa no fim-de-semana passado, o Infocul falou com o Presidente da Câmara Municipal de Serpa, Tomé Pires, que nos falou sobre o trabalho desenvolvido em termos culturais e também um balanço geral do mandato que termina este ano.
Relativamente à cultura, Tomé Pires revelou-nos que “pretendemos dar seguimento a um trabalho que foi desenvolvido aqui no nosso concelho e que é ter a cultura como um dos pilares no nosso desenvolvimento. Nós entendemos que na cultura não se gasta dinheiro, investe-se, e temos a certeza que fazemos um investimento na cultura pois em primeiro lugar estamos a contribuir para a salvaguarda daquele que é o nosso património e para contribuir para reforçar a nossa identidade e digamos que essa salvaguarda de património acaba por ser importante no desenvolvimento de outras áreas, nomeadamente o turismo. O turismo que cada vez há de ser mais procurado e leva as pessoas a lugares singulares, a lugares de identidade própria, identidade forte e é nesse sentido que nós trabalhamos em primeiro lugar com a questão da salvaguarda como objectivo principal mas depois usar esse trabalho de salvaguarda, usar no bom sentido, e que esse trabalho nos ajude a desenvolver económica e socialmente. É para isso que trabalhamos todos os dias, para melhorar a qualidade de vida dos nossos munícipes e contribuir para o desenvolvimento sustentado do nosso território”
O autarca de Serpa acrescenta ainda que “no Cante lidamos desde sempre um pouco com uma ligação forte entre o trabalho da autarquia, no pelouro Cultural, e o movimento Cultural do nosso concelho e dos concelhos limítrofes, pelo que muitas das vezes as acções não se esgotam, não ficam nos limites geográficos do nosso concelho. Aquilo que nós fazemos é um trabalho mais ligado ao cante, um exemplo é um trabalho feito há relativamente pouco tempo e não acabou. Um objectivo foi levar o processo de candidatura, com sabemos foi deliberado pela Câmara Municipal de Serpa, chegando ao alcançar desse objectivo da qualificação mas esse é apenas um objectivo. Há que continuar a trabalhar até porque esta qualificação além de termos o reconhecimento a nível mundial que o nosso Cante tem um carimbo da Unesco, como património cultural e imaterial da humanidade, mas ao mesmo tempo ao nível do reconhecimento está também, digamos que aumentou também o nível de responsabilidade e nós encaramos isto de uma forma natural e tentamos continuar no nosso concelho o trabalho de salvaguarda do cante e além disso tem também motivado outros municípios e entidades a fazer também um trabalho deles no território deles para que o cante continue forte, vivo e tomando nota no processo e pós-processo que ganhou um novo fôlego e logicamente isso se consegue com várias acções, com continuar a apoiar os grupos culturais, continuar a apoiar os grupos corais para que eles possam realizar as suas próprias iniciativas, continuar a apoiar para que eles possam continuar a deslocar-se regularmente a outros pontos do nosso pais e fora do pais, continuar a convidar conjuntos corais para que eles tenham espaço para ensaiar, continuar a colaborar com os grupos corais para que eles possam ir aos ensaios e possam desenvolver um projecto em volta do campo e para que esses grupos corais possam e devam receber pessoas que tenham a particularidade de ter outros estilos de cantar e quando nos temos um cante classificado, temos gente a lutar por ele, temos forma de o enaltecer só que, como eu disse, os cantadores não são profissionais, têm as vidas deles”.
Por isso mesmo “temos que criar uma forma de disponibilizar a quem quiser assistir ao cante, tem que viver na vida da rota dos grupos corais e foi assim que fomos desenvolvendo com os grupos corais essa rota dos concelhos do cante que não é mais do que abrir as portas do cante”, pois só nos mês de Maio há possibilidade de ouvir Cante ao vivo umas 11/12 vezes, ou seja “não numa oferta diária mas ainda assim já vai dando alguma resposta pela procura que vamos tendo e há um outro numero de datas que vamos fazendo que eu podia estar a falar mas gostava de dizer pelo menos mais uma que é uma que não é nova, já tem 10 anos, que é as escolas que faz com que todos os meninos do primeiro ciclo tenham obrigatoriamente uma hora semanal de cante e faz parte do conteúdo programático lectivo e eles, alguns, chegam a ser cantadores, alguns ate já integram grupos corais mas aqueles que não vão a ser cantadores pelo menos ficam a conhecer, ficam a respeitar e é esse o objectivo. Ao longo destes 10 anos já passaram mais de 2 mil crianças por este projecto além de outras coisas que vamos fazendo queria destacar esta acção”, este projecto que é liderado por Pedro Mestre.
Já em termos de turismo, Tomé Pires revela que “quem nos visita procura alguma tranquilidade e vem com esperança de encontrar um território com uma identidade forte e é isso que pode ver. Nós temos um centro histórico bem-sucedido, com cada vez mais motivos de interesse”. Um dos destaques num futuro próximo é o “Cante em Marcha”, “uma candidatura que já foi aprovada. Esperamos que nós próximos 6 a 7 meses esteja concluído. São umas estruturas de visitação no Pulo do Lobo, em madeira, que vão desde a plataforma cá em cima até perto dessa zona do Pulo do Lobo, junto ao rio Guadiana e com certeza que isso nos vai trazer também mais pessoas através do Pulo do Lobo mas com certeza que irão visitar muito mais o nosso concelho e todo o trabalho que está a ser feito no sentido de promover o turismo mas tendo sempre o cuidado de antes de promover, salvaguardar”.
O mandato está a terminar e num balanço feito ao Infocul, revelou que “muito rapidamente, vejo um mandato com algumas dificuldades, isto porque falo daquela parte de ter, quer obras quer acções, matérias de maior custo pois como vêm acontecendo nos últimos anos, não fazemos grandes intervenções. Fazemos intervenções dependendo quase em exclusivo dos apoios comunitários e nós neste mandato foi, e estamos a falar no mandato de 13/17, o encerramento do quadro europeu de fundos comunitários e foi apanhar este no início e foi fazer um projecto de candidatura e agora relativamente no final de 2016 este quadro comunitário começou efectivamente para nós, a capacidade de começar a construir algo e dai eu dizer que foi um mandato algo difícil, algo até ingrato. Foi muito trabalho feito com pouca visibilidade. Depreendo que o próximo vai ser muito melhor tendo em conta que temos caminho agora, um financiamento aprovado e as acções que vão vir ai não são apenas acções de deixar algo construído que se veja mas são acções que achamos que são importantes para o desenvolvimento sustentado do nosso trabalho no território”.
Durante este fim-de-semana, O Terras Sem Sombra baseou a sua acção de biodiversidade na Serra de Ficalho. Sob um dia solarengo e quente, houve um destaque especial para o olival tradicional. Numa verdejante paisagem em que somos arrebatados pelos cheiros, pelas texturas, pelos aromas do típico e puro Alentejo. Com partida de Vila Verde de Ficalho foi realizado um percurso de descoberta do território raiano nas componentes geológicas, biológicas e da sua riquíssima tradição olivícola.
http://infocul.pt/cultura/serpa-tome-pires-revela-que-na-cultura-nao-se-gasta-dinheiro-investe-se/
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